Quando falamos em Gestão de Talentos, um dos vários clichês que circulam por aí, em diálogos dentro e fora das organizações, é a expressão “a primeira impressão é a que fica”, que nos provoca a repensar a maneira como conectamos os valores da organização, nossa marca, propósito e causa, às pessoas que compõem nosso time.
Há quem diga que essa “primeira impressão” se forma durante o processo de atração de novos talentos; entretanto, é na fase de integração, logo após efetivada a contratação, logo nos primeiros dias, que são construídas as bases para uma verdadeira conexão de significado entre a pessoa e a organização.
É claro que o posicionamento da marca empregadora, refletido tanto na forma de se relacionar com os próprios colaboradores quanto com o mercado, influencia na atração de pessoas mais alinhadas ao perfil cultural e técnico; mas esta ainda é uma fase de conhecimento e interesse, não de efetivo acolhimento, como é o papel da integração.
Na BC, temos o propósito de “despertar consciência e mobilização social, conectando e influenciando pessoas”; e para tornar isso realidade, realizamos um processo de imersão de nossas equipes no universo de cada nova organização e causa que começamos a atender; exploramos seus valores, conceitos e objetivos norteadores, buscando compreender seu tom de voz e palavras de significado para construção de uma comunicação e marketing que transformem o mundo.
“Saber o ‘como’ estimula a colaboração; o ‘o que’ oferece uma direção; mas é o ‘porque’ que move as pessoas!”
(Rafael Giuliano, Gestor de Talentos da BC)
Assim como no processo de imersão de nosso time no universo de uma nova cliente e causa, a imersão de cada novo talento na BC é norteada pela compreensão do nosso propósito, porque existimos e o que nos move!
Gostamos de contrariar um outro ditado clichê, propondo que “em casa de ferreiro, o espeto precisa ser de ferro, sim!” Por este motivo, toda pessoa que passa a fazer parte de nosso time de talentos passa também por esta imersão, a fim de conhecer nossos valores, tanto nos seus conceitos quanto em ações; demonstrando que discurso e prática precisam caminhar juntos para gerar uma comunicação com consistência , conexão e conscientização (nossos 3Cs da Comunicação de Impacto, e que também fazem parte desta mesma imersão).
É preciso ter em mente que a integração envolve muito mais do que uma série de apresentações sobre a organização, seus valores e propósito; ela serve como ambiente para inspirar uma conexão de significado entre cada novo talento e a organização, o que requer uma boa dose de acolhimento.
Na prática, o desafio está em despertar algumas reflexões importantes, como:
Cabe à liderança acolher as respostas, incentivando a nova pessoa na busca por seu pleno desenvolvimento, incluindo ao diálogo outras questões imprescindíveis para o alinhamento de expectativas, com transparência e assertividade:
Acolher envolve não apenas “receber”, mas conectar os objetivos e interesses individuais com os coletivos.
A experiência de um(a) novo(a) colaborador(a) na integração, desenhada e implementada na BC, inclui uma série de atividades realizadas individualmente, a oportunidade de dialogar com pessoas de diferentes áreas, além da participação nas reuniões compartilhadas, como a de Pauta , realizada toda segunda-feira.
Todas estas iniciativas são orientadas pelos conceitos práticos de nossos quatro valores (Comprometimento, Empatia, Colaboração e Evolução); uma lição que pode contribuir para organizações que ainda não têm um programa de integração estruturado, mas possuem bem consolidados os seus valores.
Na BC, toda integração começa pelo despertar do Comprometimento da nova pessoa com o trabalho que realizamos juntos; para isso compartilhamos um pouco da história da agência, da origem como Nossa Causa , e também sobre as causas com as quais estamos envolvidos; algo que fazemos por meio do encontro de diálogo com os sócios, e também num “giro” de conversas com profissionais de diferentes áreas.
A partir deste alinhamento dos interesses comuns, incentivamos a conexão com as pessoas do time, estimulando a Empatia com uma dinâmica de apresentações envolvendo informações como nome, área de atuação na agência, quanto tempo faz parte do time, algumas peculiaridades do perfil e uma curiosidade a seu respeito (que nunca pode ser repetida); a proposta é que as pessoas conheçam sempre um pouco mais umas das outras, seus sonhos, motivações e talentos, que são fonte de inspiração!
Durante todo o processo de integração, que dura em torno de quatro semanas, incentiva-se a Colaboração através de iniciativas multidisciplinares, como a cocriação de campanhas ou planejamentos; ou ainda na oferta de contribuições diretas ao trabalho de outra pessoa.
Por fim, no encerramento do período de integração é oferecido o primeiro feedback, apontando oportunidades de melhoria e aprendizagem contínua, com base no valor da Evolução e a busca do contínuo desenvolvimento individual e coletivo.
Esta é, sem dúvida, uma forma simples de dar início ao programa de integração: relacione cada um dos valores a uma prática que contribui para o melhor desenvolvimento das atividades cotidianas e convide o(a) novo(a) colaborador(a) a transformar a prática cotidiana em ambiente de reflexão e experimentação da cultura da organização .
Independente do nome que se dê, seja Integração , Onboarding (para quem gosta de um estrangeirismo) ou aculturação , os primeiros passos de um novo talento no time são determinantes para o sucesso do desenvolvimento, tanto da pessoa quanto da organização e sua causa.
Este também deve ser um desafio abraçado pelas organizações do terceiro setor, que podem, e devem, aproveitar o diferencial de trabalharem com propósitos muito claros para estabelecerem conexões de significado ainda mais fortes, contribuindo para a profissionalização e alta performance de seus times.
Considerando que o maior desafio para as organizações do terceiro setor é despertar a conscientização e engajamento das pessoas para diferentes causas importantes, vale dedicarmos um tempo e reforçar esta experiência com o próprio time.
Não podemos afirmar que “a primeira impressão é a que fica”, mas com certeza o início da jornada aponta a direção que poderemos percorrer juntos!
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