Definir metas claras e mensuráveis é um dos maiores desafios enfrentados por organizações do terceiro setor. Muitas vezes, as ONGs têm grandes propósitos, mas encontram dificuldade em traduzir esses objetivos em resultados concretos.
É nesse cenário que a metodologia OKR (Objectives and Key Results) surge como uma aliada estratégica.
Os OKRs ajudam a transformar a missão da organização em ações tangíveis, promovendo mais foco, engajamento da equipe e capacidade de mensuração.
Neste artigo, você vai entender o que são OKRs, quais são seus benefícios e como aplicá-los na prática para potencializar o impacto da sua ONG! Bora conferir?
OKRs, ou "Objectives and Key Results" (Objetivos e Resultados-Chave), são uma metodologia de gestão amplamente adotada por empresas e organizações em todo o mundo para definir metas e acompanhar resultados de forma mais clara, objetiva e mensurável.
Popularizados pelo Google nos anos 2000, os OKRs têm ganhado espaço também no terceiro setor por sua capacidade de alinhar times em torno de propósitos comuns e mensurar impacto de forma concreta.
Para ONGs, que têm missões transformadoras, mas muitas vezes, operam com recursos limitados, os OKRs são uma ferramenta poderosa para tornar os objetivos mais tangíveis, mensurar resultados sociais e melhorar a eficiência das ações.
Adotar OKRs no terceiro setor pode ser um divisor de águas para organizações que buscam mais clareza, foco e impacto em suas ações. A metodologia não apenas ajuda a estabelecer metas estratégicas, como também contribui para engajar a equipe e acompanhar o progresso de forma contínua.
Mas, os benefícios não param por aí! Confira:
Em organizações da sociedade civil (OSCs), as equipes são frequentemente formadas por pessoas voluntárias e colaboradoras com diferentes perfis, então os OKRs ajudam a direcionar todas as atividades para um mesmo norte.
Quando cada pessoa entende como sua atuação contribui para um objetivo maior, o engajamento aumenta e os resultados se tornam mais consistentes!
A implementação dos OKRs promove foco, disciplina e senso de responsabilidade coletiva.
A ONG passa a trabalhar com metas desafiadoras, mas alcançáveis, que estimulam a melhoria contínua e a inovação. Ou seja: mais do que cobrar, os OKRs convidam ao protagonismo e à busca de soluções criativas.
Diferente das metas tradicionais, os OKRs não ficam esquecidos em uma planilha.
Eles são acompanhados com regularidade (normalmente semanal ou mensal), permitindo ajustes e aprendizados ao longo do caminho. Com isso, a organização consegue se adaptar melhor a mudanças e atuar com mais agilidade.
Sabendo quais são os benefícios dessa metodologia, bora descobrir como aplicá-la na sua ONG? Corre aqui!
Colocar os OKRs em prática exige organização, foco e comprometimento. A metodologia é simples, mas poderosa, e pode ser adaptada à realidade e ao porte de qualquer ONG.
Veja os principais passos para começar a aplicar os OKRs em sua organização:
Os objetivos devem ser qualitativos, simples e direcionadores. Então, pense em algo que realmente mobilize a equipe e que esteja alinhado à missão da organização.
Exemplo: "Aumentar a conscientização sobre a causa da organização nas redes sociais."
Para cada objetivo, defina de 2 a 5 resultados-chave. Eles devem ser quantitativos e indicar, com clareza, se o objetivo está sendo alcançado.
Exemplo do objetivo “Aumentar a conscientização sobre a causa da organização nas redes sociais”:
Antes de iniciar o acompanhamento dos OKRs, determine o período de vigência de cada objetivo e quem será responsável por sua execução. O ciclo pode ser trimestral, semestral ou anual, dependendo da complexidade da meta. Essa definição ajuda a manter o foco e a garantir que os prazos sejam respeitados!
Além disso, indicar uma pessoa ou equipe responsável por cada OKR aumenta a clareza e a responsabilidade. Assim, todas as pessoas sabem quem está conduzindo o processo e a quem recorrer em caso de dúvidas ou para ajustes de rota.
Marque reuniões rápidas (quinzenais ou mensais) para acompanhar os OKRs, revisar avanços, entender dificuldades e fazer ajustes.
No final do ciclo (trimestre ou semestre), faça uma avaliação geral, documente aprendizados e defina novos OKRs! O grande diferencial dessa metodologia é a aplicabilidade e o monitoramento, então seja intencional, tenha olhar analítico e trace objetivos concretos!
E se você acha que acabou, que tal conferir algumas boas práticas para garantir que o seus OKRs estão sendo elaborados da forma certa?
Veja também: Gestão de Talentos – Integração e Cultura do Acolhimento
Depois de estruturar os primeiros OKRs, é importante garantir que o processo de implementação seja leve, colaborativo e eficaz! Por isso, vamos conferir algumas boas práticas para tornar o uso da metodologia mais fluido no dia a dia da sua equipe.
Implementar OKRs em uma organização é uma forma de alinhar a equipe, aumentar a transparência e focar em resultados que realmente importam. Com objetivos inspiradores e resultados-chave mensuráveis, é possível sair da abstração e atuar com mais clareza, agilidade e impacto!
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