Email Marketing: 5 maneiras de utilizá-lo a favor da sua ONG

A gente sabe que hoje existem os mais diversos canais de comunicação, seja as redes sociais, WhatsApp ou blog. Mas, assim como a televisão não superou o rádio – afinal, essa mídia existe até hoje – o email marketing continua sendo uma ferramenta excelente para promover a sua ONG.

 

A pesquisa recente, realizada pela M+R Benchmark , aponta que, para cada mil emails de arrecadação de fundos enviados, as organizações sem fins lucrativos arrecadaram 78 dólares. Isso representa um aumento de 35% em relação a 2019.

 

Nos setores de fome e pobreza, o retorno foi absurdamente maior: 871 dólares para cada mil envios. Ainda, o uso do email marketing em 2020 foi intensivo, representando cerca de 59 envios por inscrito. 

Tudo isso só mostra como o email marketing tem ganhado força nos últimos anos, especialmente quando falamos de arrecadação e relacionamento. Descubra 5 maneiras de diversificar o seu uso para diferentes fins. 

1. Newsletter

A newsletter é um boletim informativo. Por isso, funciona como um canal de relacionamento com os inscritos. Assim, é responsável por trazer informações sobre o universo em que a ONG está inserida.

Dessa forma, o leitor percebe a instituição como autoridade na área em que ela atua. Do mesmo modo, tem interesse em abrir o email marketing porque sabe que ele não irá abordar somente novidades da organização, mas também informações relevantes que vão para além da ONG.

Mas, para a newsletter funcionar, é preciso que alguns critérios sejam levados em consideração. Assim como qualquer outro material produzido, é preciso seguir o tom de voz e ter bem claro o meio em que a organização se insere.

Por exemplo: se for uma ONG de cuidado com idosos, somente assuntos relacionados à terceira idade cabem na comunicação.

Aqui na BC nós fazemos a newsletter da Nossa Causa, ONG que mantemos. E como a NC é uma organização que potencializa a ação de pessoas interessadas em mudar o mundo, nossos temas conseguem ser mais diversos. Porém, sempre mantemos nossa linguagem e identidade visual.

Outra questão importante é pedir para que as pessoas se inscrevam para receber os emails. Ficar enviando mensagens para quem não solicitou, não só pega mal, como coloca o email em blacklists que dificultam que outras pessoas – essas que podem estar realmente interessadas – recebam sua news. 

Ah, e não esqueça do compromisso! Enviar newsletter é um acordo entre as partes, então é preciso ter um dia e horário estabelecidos para que esse tipo de email marketing funcione bem.

2. Divulgação de material

Qualquer material rico precisa ser divulgado para que a sua produção “se pague”. Você não vai querer fazer uma curadoria de conteúdo e deixar, por exemplo, um ebook solto lá no seu site.

Claro que você pode divulgar nas redes sociais da ONG, e também, ter um banner de destaque no site para que as pessoas se interessem e cliquem. 

Porém, ao enviar um email marketing você pode usar um assunto bem chamativo, que instigue a curiosidade e assim conseguir mais downloads no seu material. Ainda mais se o seu intuito for direcionar a uma landing page para coletar mais dados sobre o público interessado no conteúdo.

Quando fomos divulgar o relatório de atividades do Projeto Try Rugby da ONG britânica British Conciul, fizemos um email marketing bem consistente:

3. Campanha de captação de recursos

A iniciativa do Fundo Um Por Todos e Todos Contra a COVID-19, liderada pela Fundação André e Lucia Maggi (FALM), começou com a doação inicial de 50 mil cestas básicas feita pela AMAGGI. 

Depois foi a vez da campanha online de arrecadação por meio de site criado especialmente para esse fim. Entre os meses de abril e setembro de 2020, a ação beneficiou mais de 370 mil pessoas, totalizando 94.387 cestas distribuídas no Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.

Para chegar a esse resultado, a ONG investiu no envio recorrente de email marketing para sua base durante todo o período de campanha:

4. Régua de relacionamento

Existem várias formas de usar automação de email para nutrir o relacionamento com a sua base. No caso de ser um primeiro contato, você pode estruturar assim:

Primeiro e-mail – Apresentação da ONG: fale como ela foi fundada, sobre sua missão e dê breves informações sobre o impacto positivo na comunidade que você atende
Segundo e-mail – Forneça dados sobre a causa, para sensibilizar e incentivar o engajamento.
Terceiro e-mail – Envie o pedido de doação.

Se já ocorreu a doação:

Primeiro conteúdo enviado – Agradecimento pela doação.
Segundo conteúdo enviado – Apresente uma história de sucesso de pessoas que sua ONG ajudou.
Terceiro conteúdo enviado  – Faça com que o doador se envolva ainda mais com a causa. Qual o próximo passo que você quer que o doador tenha? Pode ser se voluntariar, tornar-se um doador recorrente ou engajar amigos próximos, por exemplo.

No caso de doadores inativos, o ideal é tentar trazer essa pessoa de volta por meio do email marketing. Use chamadas criativas, como “Estamos com saudade de você” ou “Nossa causa ainda precisa de você”, isso vai chamar a atenção!

5. Prestação de contas

Por fim, mas não menos importante, o email marketing pode – e deve – funcionar como uma ferramenta de prestação de contas sobre a sua ONG. Ao longo do ano os emails darão pílulas do que será, depois, concentrado no seu relatório de atividades. 

É importante sempre situar quem está recebendo os materiais sobre o funcionamento da organização para que se possa passar credibilidade e profissionalismo.

Caso queira saber mais sobre como fazer um relatório de atividades, veja o que não pode faltar neste material. 

Tem interesse em criar estratégias de comunicação e marketing utilizando o email marketing? Então peça um orçamento!

Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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