Captação de doadores usando ChatGPT

 

Estratégias de captação usando ChatGPT já são uma realidade para facilitar o dia a dia das organizações sociais. São alguns comandos que você precisa dar para tornar a captação de doadores usando o ChatGPT uma realidade na sua OSC, e nós detalhamos essas possibilidades a partir da experiência da nossa sócia-fundadora Amanda Riesemberg no GT de Inovação e Tecnologia, promovido no início de julho pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR).

 

Mas, afinal, como funciona o ChatGPT?

 

Baseado na inteligência artificial, o ChatGPT é um modelo de linguagem treinada a partir da análise de conteúdos disponíveis na internet. Esse sistema funciona com um modelo de conversa, no qual o usuário pergunta e a plataforma responde. Também tem a capacidade de gerar textos e sugestões de desdobramentos de conteúdo.

Para entender como funciona o ChatGPT é necessário entender que duas etapas acontecem na geração das respostas  – o pré-treinamento e o ajuste fino. Na primeira etapa, o modelo é treinado de acordo com o conteúdo disponível na internet, aprende, também, a estrutura e os padrões da linguagem, e passa por testes para prever a próxima palavra em uma frase ou preencher brechas em um texto. 

No ajuste fino, o modelo é refinado e ajustado com dados específicos para uma determinada tarefa, com base em técnicas supervisionadas, na qual exemplos de perguntas e respostas são dados. Isso permite que o modelo aprenda a gerar respostas apropriadas para as perguntas.

3 ideias de captação de doadores usando ChatGPT

 

O ChatGPT pode dar um ótimo suporte na produção de conteúdos para a captação de recursos – dinheiros e doadores –, materiais sobre a rotina das OSCs para e-mails de contato com os doadores e parceiros , textos para redes sociais e blogs, roteiros para vídeos, entre outros. 

 

 

Felizmente, a plataforma pode ser usada em português, o que facilita bastante a captação de doadores usando ChatGPT.

 

1- Suporte de brainstorming

O ChatGPT pode ajudar a OSC a gerar desde ideias iniciais a desdobramentos mais avançados. É claro que as respostas dependem dos seus comandos, então é preciso saber orientá-la e filtrar informações que são condizentes com a realidade que a sua organização vive.

Comece fazendo perguntas com informações iniciais ao ChatGPT para ajudar na geração de ideias. Você pode simplesmente perguntar: como captar recursos para a causa x?

Indo mais adiante, você pode explorar conceitos, a partir do que já foi elaborado pela sua equipe. Digite na plataforma a ideia e peça para a plataforma aprofundar e trazer exemplos práticos. Por exemplo: como posso aliar meio ambiente e educação infantil em uma trilha de e-mails para doadores?

Você também pode promover a captação de doadores usando ChatGPT a partir de perguntas orientadas sobre vantagens e desvantagens de uma ideia, implicações práticas ou os resultados esperados.

Ainda, é possível pedir para que ele ofereça abordagens inovadores sobre determinada ação e, de quebra, organizar as ideias geradas ao longo do brainstorming. 

Por fim, mas não menos importante, a plataforma ainda consegue analisar se determinadas ideias são viáveis ou não. Só é preciso perguntar sobre custos e requisitos envolvidos. 

2- Segmentação de doadores

O primeiro passo é contextualizar o ChatGPT sobre a sua causa e, caso tenha, as respostas dos seus doadores sobre preferências, idade, localização, renda, interação com a  OSC, entre outros.

Caso você não tenha essas respostas, é possível pedir ajuda para obter informações e perfis de possíveis doadores para sua OSC. Questione a plataforma sobre as preferências, interesses, valores e motivações relacionadas à sua causa. 

3- Amplie suas ações

Com as respostas, é possível personalizar a comunicação com o doador, e, de fato, começar a colocar em prática a estratégia de captação. O ChatGPT consegue criar sugestões de abordagens específicas que sejam mais indicadas para cada grupo de doadores.

 

Além disso, a captação de doadores usando ChatGPT envolve a possibilidade da plataforma sugerir campanhas, canais de comunicação, projetos, eventos e ações que a sua organização social pode colocar em prática para atingir essas pessoas. 

 

Exemplo de pergunta: “Qual campanha é a mais indicada para os meus doadores do segmento 1?”

Um bônus muito incrível para a sua organização é que a plataforma é capaz de fazer análises preditivas. Isso quer dizer que, ao inserir dados coletados das ações com os doadores, você pode identificar tendências de doação, prever o potencial de engajamento e doações futuras.

Lembretes para suas estratégias de  captação usando ChatGPT funcionarem

Personalize seus comandos ao perfil de seus doadores:  sempre passe para a plataforma o objetivo da sua organização, como ela atua e com qual finalidade. 

Não se esqueça de estar de acordo com LGPD: nunca forneça dados confidenciais de sua organização ou de doadores sem ter permissão. Isso pode gerar danos graves para a relação com os doadores e acarretar problemas com a lei.

Valide as informações: o ChatGPT, tanto em sua versão gratuita quanto paga, trabalha com as informações oferecidas por usuários. Justamente por isso, pode fornecer informações falsas, inconsistentes ou com vieses ideológicos. Por isso, enriqueça sempre a sua busca com fontes seguras e utilize o bom senso.

Tenha um planejamento: a inteligência artificial é realmente muito inteligente, mas só é capaz de ajudar a sua organização se forem feitas as perguntas certas. Além disso, é fundamental que a sua OSC tenha objetivos bem definidos.

Agora é hora de praticar. Bom trabalho!

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Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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